É um trabalho que não é fácil. Exige muito do corpo, mas dá muito à alma pelo ar puro e pela paisagem. Os picos incomodam apesar das luvas e o calçado tem de ser adequado, pois até os pés sofrem com os picos. Este ano é o segundo ano da minha vida em que apanho castanhas. Já sei o que custa. Posso falar por experiência. Admiro a força da minha mãe que, depois de tantos anos no Brasil, ainda não perdeu o jeito e parece uma jovem ágil e dinâmica. É muito melhor do que eu.
Em qualquer altura do ano, o castanheiro é uma árvore bela. Aqui, exibindo o seu fruto, o seu "petróleo" que tanto bem faz a esta região tão deprimida, tão abandonada pelo poder central.
Maria Cepeda
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