Vai inaugurar no Museu Martins Sarmento, em Guimarães, a primeira exposição fora de portas produzida peloCentro de Arte Contemporânea Graça Morais. Ao conjunto das obras que vão ser expostas deram o título "Graça Morais Ritos e Mitos Quarenta Anos Depois 1974/2014". Esta exposição estará patente ao público entre 25 de outubro de 2014 e 31 de janeiro de 2015.
Rostos e gestos,
tramas narrativas de sacralidade e morte, cenas de trabalho e rituais, acusam
as marcas de uma obra que, não obstante a variação de estratégias formais e
criativas que mobiliza, não abdica do real como referência, que aqui é feito de
terra e de mistérios ancestrais e tem profunda ligação à memória e aos afetos.
Transfigurado ou metamorfoseado através da distorção e da sobreposição de linhas e formas, capazes de desencadear distintos níveis de leitura, cada obra é metáfora pictórica não só do encontro com o Trás-os-Montes de Graça Morais, mas da interpretação e da inquietante reflexão que, a partir deste território antigo em iminente desagregação, a artista faz do mundo.
Em permanente reinvenção e revisitação de temas e abordagens, a obra de Graça Morais tem vindo a desenvolver-se, ao longo destes quarenta anos, a partir de uma linguagem muito própria, assente em múltiplas derivações e em sucessivas deambulações criativas, que se sobrepõem, combinam ou interrompem e fazem dela uma obra à parte, inconfundível, no contexto da arte contemporânea portuguesa.
A sua prática pictórica não está no registo do pitoresco ou na captação sob ponto de vista etnográfico para memória futura, está antes na exploração de um imaginário e no modo como explana, com grande sinceridade pictórica, o que observa e lhe subtrai a redutora referência naturalista.
Transfigurado ou metamorfoseado através da distorção e da sobreposição de linhas e formas, capazes de desencadear distintos níveis de leitura, cada obra é metáfora pictórica não só do encontro com o Trás-os-Montes de Graça Morais, mas da interpretação e da inquietante reflexão que, a partir deste território antigo em iminente desagregação, a artista faz do mundo.
Em permanente reinvenção e revisitação de temas e abordagens, a obra de Graça Morais tem vindo a desenvolver-se, ao longo destes quarenta anos, a partir de uma linguagem muito própria, assente em múltiplas derivações e em sucessivas deambulações criativas, que se sobrepõem, combinam ou interrompem e fazem dela uma obra à parte, inconfundível, no contexto da arte contemporânea portuguesa.
A sua prática pictórica não está no registo do pitoresco ou na captação sob ponto de vista etnográfico para memória futura, está antes na exploração de um imaginário e no modo como explana, com grande sinceridade pictórica, o que observa e lhe subtrai a redutora referência naturalista.
A escala cronológica da exposição que agora se apresenta
na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, é ampla, reunindo, no domínio do
desenho, atividade dorsal do seu processo criativo, uma seleção de trabalhos
emblemáticos de séries como, Marias, Metamorfoses, Procissão ou Desenhos de
Abril, permitindo, de algum modo, o reencontro com uma grande variação de temas
e estilísticas já tratados por Graça Morais.
A inauguração da exposição será no dia 25 Outubro, pelas 18h30 e contará com a presença da Artista Graça Morais.
Patente até 31 de Janeiro de 2015, de Terça a Domingo, das 10h às 17h30 no Museu Martins sramento, Guimarães.
Comissário: Jorge da Costa
Produção: Sociedade Martins Sarmento
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
A inauguração da exposição será no dia 25 Outubro, pelas 18h30 e contará com a presença da Artista Graça Morais.
Patente até 31 de Janeiro de 2015, de Terça a Domingo, das 10h às 17h30 no Museu Martins sramento, Guimarães.
Comissário: Jorge da Costa
Produção: Sociedade Martins Sarmento
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
Retirado
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