Entidades portuguesas e espanholas reuniram-se em Miranda
do Douro para debater estratégias de criação de emprego nas regiões
transfronteiriças de Portugal e Espanha e combater o flagelo das contratações
ilegais e do desemprego.
"Há formas de cooperação que facilitam a livre
circulação de pessoas no espaço económico europeu e ao mesmo tempo existem
programas promovidos pela União Europeia, como é caso do Eures [Serviços
Europeus de Emprego], que ajudam a orientar trabalhadores desempregados e
empresários na regiões de fronteira para a criação de emprego", explicou o
vice-presidente da Câmara de Miranda do Douro, Ilídio Rodrigues.
A iniciativa partiu da autarquia de Miranda do Douro, que
em parceria com a Fundação Rei Afonso Henriques, os Serviços Públicos de
Emprego de Castela e Leão e o Centro de Emprego de Bragança promoveram as
primeiras Jornadas de Emprego Europeu e Transfronteiriço, na região do Douro
Internacional.
"Divulgámos as oportunidades de trabalho oferecidas
pelos nossos vizinhos espanhóis numa forma de nos ajudarem a diminuir o flagelo
do desemprego destas regiões da raia ibérica", acrescentou o autarca.
Quer do lado português, através Instituto de Emprego e
Formação Profissional, quer do lado espanhol, por via das entidades
competentes, o objetivo é fazer a uma interligação entre os diversos organismos
que poderão a ajudar à criação de postos de trabalhos em regiões de baixa
densidade na região de fronteira.
"Em cada centro de emprego português, ou das
congéneres espanholas, existe um técnico relacionada com o programa Eures que
poderá ajudar a tirar dúvidas às partes interessadas na procura ou criação de
emprego com informação personalizada ", enfatizou.
Por outro lado, e na opinião de Ilídio Rodrigues, esta é
uma forma " segura" de contratação de pessoas pera o mercado de
trabalho em ambos os lados da fronteira.
"Se a oferta de emprego for da responsabilidade dos
centros de emprego ou do programa Eures, há a garantia de segurança e ausência
de alegadas burlas, tudo porque há a certeza de que a empresa existe, bem com o
respetivos postos de trabalho", concluiu.
Retirado
de www.rba.pt
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