A gafa, a tuberculose da oliveira e o olho de pavão têm
vindo a aumentar de incidência. A investigadora da Escola Superior Agrária,
Paula Baptista, explica que o estudo tem como objectivo identificar meios de
luta biológicos para controlar estas doenças que provocam perdas na produção e
as quais, até agora, não é possível combater de forma eficaz. O próximo passo
da investigação, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, é testar
os agentes no campo, para verificar se os níveis de eficácia se mantêm. O
objectivo é, no futuro, utilizar os agentes de luta autóctones identificados,
para produzir biofungicidas. As pragas são outro dos problemas que os
olivicultores enfrentam. Sónia Santos, docente do IPB, adiantou que este ano a
mosca da azeitona provocou perdas na ordem dos15 a 20 por cento. As doenças e
as pragas da oliveira foram temas abordados no seminário dedicado ao olival e
integrado na Festa dos Reis, em Vale de Salgueiro. A iniciativa realizou-se
pela primeira vez e é considerada por António Branco uma boa inovação. O presidente
da Câmara Municipal de Mirandela entende que é salutar a abertura das
instituições de ensino à comunidade:
O seminário sobre a produção de oliveira foi, a par da
feira de produtos, uma novidade no programa da Festa dos Reis, que a Junta de
Freguesia de Vale de Salgueiro promete continuar nos próximos anos.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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