Os
doentes oncológicos do distrito de Bragança passam a ser tratados em Macedo de
Cavaleiros, tendo sido hoje assinado nesta cidade nordestina um protocolo que
envolve uma parceria entre a Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) e o
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).
Os
profissionais especializados do Centro Oncológico de Vila Real passam a
deslocar-se a Macedo de Cavaleiros para tratarem a maior parte dos 1300 doentes
diagnosticados no distrito com esta doença.
Apenas "entre 10 a 15 por cento" vão ter de continuar a deslocar-se ao Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e só terão que fazer viagens a Vila Real aqueles que necessitem de radioterapia. "É um conforto muito superior", garantiu o presidente do Conselho de Administração da ULSNE, António Marcôa, citado pela Agência Lusa.
Apenas "entre 10 a 15 por cento" vão ter de continuar a deslocar-se ao Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e só terão que fazer viagens a Vila Real aqueles que necessitem de radioterapia. "É um conforto muito superior", garantiu o presidente do Conselho de Administração da ULSNE, António Marcôa, citado pela Agência Lusa.
"Isto
além do conforto que dá ao doente, também poupa dinheiro. Para que é que hão de
andar ambulâncias de um lado para o outro se com a deslocação de um
profissional concentramos os doentes", considerou, por sua vez, Carlos
Cadavez, presidente CHTMAD, que também defendeu que "os doentes devem ser
tratados o mais próximo da sua residência" .
O protocolo prevê também que o Centro Oncológico de Vila Real passe a utilizar os serviços da unidade de cuidados paliativos de Macedo de Cavaleiros, que recentemente duplicou a sua capacidade de internamento de oito para quinze camas e pode ir até às 20.
O protocolo prevê também que o Centro Oncológico de Vila Real passe a utilizar os serviços da unidade de cuidados paliativos de Macedo de Cavaleiros, que recentemente duplicou a sua capacidade de internamento de oito para quinze camas e pode ir até às 20.
Hospital
não fecha e helicóptero não sai
Duarte Moreno, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, presente na cerimónia que selou o acordo entre as duas unidades hospitalares, aproveitou a presença de Fernando Leal da Costa, secretário de Estado adjunto da Saúde, para recordar os receios da população face ao futuro do hospital local, que recentemente tem vindo a perder valências e corre o risco de vir a encerrar.
Duarte Moreno, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, presente na cerimónia que selou o acordo entre as duas unidades hospitalares, aproveitou a presença de Fernando Leal da Costa, secretário de Estado adjunto da Saúde, para recordar os receios da população face ao futuro do hospital local, que recentemente tem vindo a perder valências e corre o risco de vir a encerrar.
Em resposta
às preocupações do autarca, Fernando Leal da Costa assegurou que o encerramento
do hospital macedence está fora de questão, tendo dito que a sua presença na
cerimónia da assinatura deste protocolo significa precisamente o contrário, e
sublinhou que “não há nenhuma intenção de encerrar o hospital de Macedo de
Cavaleiros”.
Leal da
Costa garantiu, igualmente, que o helicóptero do INEM se manterá em Macedo de
Cavaleiros, uma vez que, afirmou, "o Governo chegou à conclusão de que
está melhor aqui do que em Vial Real".
Retirado de www.noticiasdonordeste.pt
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