Por: Glória Lopes
Uma década após a sua criação, o Conservatório Municipal
de Música e Dança de Bragança “é uma aposta ganha”. Hernâni Dias, atual
presidente da câmara, não tem dúvidas, tanto mais que os números também não
deixam margens para dizer o contrário. Mais de 230 alunos aprendem música entre
aquelas paredes, que foram outrora uma antiga escola, onde nos últimos tempos,
antes das obras, grassava a degradação. Entretanto, o imóvel foi recuperado,
por decisão do anterior presidente, Jorge Nunes, que decidiu dar-lhe novas
funções. Ali se instalou o centro cultural, a biblioteca e o conservatório.
A formação que ali se faculta “não é cara para aquilo que representa”, admite o autarca, embora tenha uma despesa associada “que não é exagerada”, sobretudo, porque conta com 22 docentes. Todavia, Hernâni Dias, considera que não se pode calcular o valor material deste serviço, quando está em causa proporcionar formação que, muitas vezes, está vedada a quem reside no interior do país. “Só podemos saber se as pessoas têm vocação para algo se lhe for proporcionado o acesso. Já há resultados do trabalho feito, com alunos premiados em concursos”, afirmou.
Inaugurado a 8 de outubro de 2004, o conservatório foi criado para ser um espaço educativo de formação artística. Primeiro na área da música, mais tarde as funções foram alargadas à dança. A sua gestão está a cargo da Fundação os Nossos Livros, entidade tutelada pelo município. “Com regularidade participa em eventos com professores e alunos, em concertos didático-pedagógicos, recitais de música, audições musicais, visitas guiadas para os alunos do ensino pré-escolar. Intercâmbios com o Conservatório de Música da Mais, Miranda de Ebro (Espanha) e Pavillou-sous-Bois (França)”, enumerou o autarca.
O trabalho tem sido visível. Em 2006 foi constituído o Coro do Conservatório (Coro Brichoirt) para divulgar o canto e iniciar os alunos na atividade de canto coral. “O trabalho do conservatório tem evoluído positivamente”, acrescentou.
Escola de música cresceu com formação reconhecida pelo Ministério da Educação
No ano letivo 2004-2005, as aulas arrancaram com 88 alunos e 13 professores. Nessa altura era possível aprender a tocar flauta transversal, guitarra, piano, violino, violoncelo, gaita de foles. Estava ainda disponível a disciplina de canto. Foi nesse ano, que se deu um passo importante no reconhecimento e validação da formação, uma vez que a Direcção-Geral de Educação (DGE) autorizou o curso de música. Logo no ano seguinte, o número de alunos aumentou para 147. “Foi um aumento substancial”, reconhece Hernâni Dias.
Um ano depois, a DGE autorizou um Curso Básico de Música em regime articulado, que iniciou com uma turma. “Após 10 anos temos 234 alunos e 22 professores. O que é muito bom”, reconheceu. No presente ano letivo foi autorizado o Curso Básico de Dança em regime articulado, e ainda o Curso Básico de Órgão.
Dada a aparente boa saúde da instituição de ensino, as previsões apontam para uma fase de crescimento nos próximos tempos.
Tudo índica que no próximo ano letivo, o número de alunos chegue aos 250, divididos em cinco turmas, nomeadamente três de ensino articulado de música, mais duas de ensino articulado de dança. “A DGE vai autorizar o curso Secundário de música”, destacou o edil. Este grau representa um salto qualitativo. “O conservatório desde a sua fundação triplicou o número de alunos. Os cursos reconhecidos fizeram aumentar o número de discentes. Nós entendemos que, seguramente, terá cada vez mais procura”, vaticina Hernâni Dias.
A formação que ali se faculta “não é cara para aquilo que representa”, admite o autarca, embora tenha uma despesa associada “que não é exagerada”, sobretudo, porque conta com 22 docentes. Todavia, Hernâni Dias, considera que não se pode calcular o valor material deste serviço, quando está em causa proporcionar formação que, muitas vezes, está vedada a quem reside no interior do país. “Só podemos saber se as pessoas têm vocação para algo se lhe for proporcionado o acesso. Já há resultados do trabalho feito, com alunos premiados em concursos”, afirmou.
Inaugurado a 8 de outubro de 2004, o conservatório foi criado para ser um espaço educativo de formação artística. Primeiro na área da música, mais tarde as funções foram alargadas à dança. A sua gestão está a cargo da Fundação os Nossos Livros, entidade tutelada pelo município. “Com regularidade participa em eventos com professores e alunos, em concertos didático-pedagógicos, recitais de música, audições musicais, visitas guiadas para os alunos do ensino pré-escolar. Intercâmbios com o Conservatório de Música da Mais, Miranda de Ebro (Espanha) e Pavillou-sous-Bois (França)”, enumerou o autarca.
O trabalho tem sido visível. Em 2006 foi constituído o Coro do Conservatório (Coro Brichoirt) para divulgar o canto e iniciar os alunos na atividade de canto coral. “O trabalho do conservatório tem evoluído positivamente”, acrescentou.
Escola de música cresceu com formação reconhecida pelo Ministério da Educação
No ano letivo 2004-2005, as aulas arrancaram com 88 alunos e 13 professores. Nessa altura era possível aprender a tocar flauta transversal, guitarra, piano, violino, violoncelo, gaita de foles. Estava ainda disponível a disciplina de canto. Foi nesse ano, que se deu um passo importante no reconhecimento e validação da formação, uma vez que a Direcção-Geral de Educação (DGE) autorizou o curso de música. Logo no ano seguinte, o número de alunos aumentou para 147. “Foi um aumento substancial”, reconhece Hernâni Dias.
Um ano depois, a DGE autorizou um Curso Básico de Música em regime articulado, que iniciou com uma turma. “Após 10 anos temos 234 alunos e 22 professores. O que é muito bom”, reconheceu. No presente ano letivo foi autorizado o Curso Básico de Dança em regime articulado, e ainda o Curso Básico de Órgão.
Dada a aparente boa saúde da instituição de ensino, as previsões apontam para uma fase de crescimento nos próximos tempos.
Tudo índica que no próximo ano letivo, o número de alunos chegue aos 250, divididos em cinco turmas, nomeadamente três de ensino articulado de música, mais duas de ensino articulado de dança. “A DGE vai autorizar o curso Secundário de música”, destacou o edil. Este grau representa um salto qualitativo. “O conservatório desde a sua fundação triplicou o número de alunos. Os cursos reconhecidos fizeram aumentar o número de discentes. Nós entendemos que, seguramente, terá cada vez mais procura”, vaticina Hernâni Dias.
Retirado
de www.mdb.pt
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