Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros foi palco
este fim-de-semana do I Fórum Internacional de Geoparques. Margarete Patzak,
representante da UNESCO, garante que ainda há muito trabalho pela frente, mas
que objetivo é criar um programa em comum.
“No futuro temos ainda muito trabalho para fazer, embora
o trabalho em rede esteja já a funcionar muito bem. Agora temos assuntos de
cariz mais administrativos para fazer, como criar um programa real sob alçada
da UNESCO. Essa decisão está dependente dos estados membros. Mas sim, vamos
trabalhar num projeto conjunto”, salienta a responsável. Sílvia Marcos,
coordenadora do Geopark Terras de Cavaleiros, adianta que um dos objectivos é
criar um festival onde cada geoparque possa mostrar um pouco daquilo que tem
para oferecer. “Temos um projeto que consiste em juntar todos os geoparques, a
nível europeu e mundial, na sede da UNESCO, naquilo que será uma feira, ou um
festival, por assim dizer. Mostrar o que cada um tem de melhor no seu território.
Esta iniciativa tem que ser bem pensada, e não depende só de nós. A UNESCO tem
uma agenda cheia, mas gostaríamos de estar em Paris em novembro, mês em que a
instituição comemora 70 anos”, revela Sílvia Marcos. Alemanha, Irlanda,
Eslovénia e Noruega, foram os países europeus presentes neste encontro em
Podence. O Brasil marcou presença via Skype, e do Geopark de Stone Amber,
Canadá, veio Gail Borden. Além do território, conheceu os Caretos de Podence,
uma experiência que, garante ter sido única. “Estávamos em reunião quando eles
apareceram a fazer a sua dança, e baterem-me na cabeça. Não, não me assustaram!
Eu entrei na brincadeira, e foi divertido!E isto faz parte da aprendizagem
sobre a cultura da região. Esta cultura é diferente, e não é ao mesmo tempo.
Certamente não temos os caretos mas temos muitas lendas tradicionais”, refere
Gail Borden. Em Novembro, Paris pode ser o palco do primeiro evento destinado a
reunir a rede global de geoparques. Acontecimento este previsto pela data em
que a UNESCO assinala 70 anos.
Escrito
por Onda Livre (CIR).
Retirado de www.brigantia.pt
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