São
já 65 os países com quem o Instituto Politécnico de Bragança tem protocolos nas
áreas da formação e da mobilidade de alunos, professores e docentes.
O
Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e o Instituto Politécnico de Betano, em
Timor, assinaram, na sexta-feira, um protocolo de colaboração, que inclui a
mobilidade de alunos, docentes e funcionários das duas instituições.
A
ligação entre dois estabelecimentos de ensino já vem de longe, mas só agora foi
oficializada e protocolada.
A
colaboração refere-se a dois cursos nas áreas da produção animal, construção
civil, agronomia e mecânica para o intercâmbio de alunos, docentes e
funcionários, e a realização de mestrados.
“Este
protocolo tem três termos aditivos que prevêem, desde logo, o intercâmbio de
alunos. Nós podemos receber alunos, em regime de mobilidade idêntico ao programa
de Erasmus, do Politécnico de Betano e os nossos também podem ir para Timor,
com condições asseguradas em termos de alojamento e alimentação. A mesma coisa
para os docentes e funcionários. Perspectiva-se ainda a vinda de professores de
Betano, que vão obter, em Bragança, formação a nível dos nossos mestrados”,
explicou Sobrinho Teixeira, presidente do IPB.
O
protocolo com Timor estende-se ao turismo através da Escola Superior de
Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela.
O
governo de Timor vai avançar com uma escola de turismo, em Lospalos, e o
Politécnico de Bragança vai ajudar na formação neste sector.
Num
país em que o desenvolvimento económico depende muito da produção de petróleo,
Abel Ximenes considera que o turismo é uma aposta fundamental.
“Este
sector é muito importante, não só para colocar produtos de Timor em qualquer
parte do mundo mas também para recebermos visitas de todo o mundo. Queremos
trabalhar para não estarmos tão dependentes do petróleo”, disse o vice-ministro
da educação de Timor.
Na
escolha do IPB como parceiro na área da formação em turismo pesou, segundo Abel
Ximenes, a “qualidade de trabalho do IPB, a liderança do instituto, os
resultados na formação e a relação com parceiros internacionais”
Entretanto,
o IPB acertou mais duas parcerias internacionais, uma com a Universidade do
Pará, no Brasil, e outra com a Universidade Tecnológica Nacional da Argentina.
Estes protocolos são fruto da cotação do politécnico nos rankings de
instituições de ensino. “O IPB é uma bandeira a nível nacional e tudo o que
aparece nos rankings está a dar fruto. Quatro vezes consecutivas como melhor
politécnico e este ano estar entre as três melhores instituições a nível
nacional acaba por ter repercussões”, afirmou o presidente do IPB.
Depois
das assinaturas dos protocolos com Timor e Argentina sobe para 65 o número de
países com quem o IPB tem parcerias.
Escrito por: Jornalista: Susana
Madureira
Retirado de www.jornalnordeste.com
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