A
aposta na produção de frutos secos é uma das estratégias do Centro Nacional de
Competências dos Frutos Secos (CNCFS) para dinamizar regiões do interior,
expandido a produção de amêndoa em zonas não tradicionais, como sucede com o
Alentejo, a castanha mais associada a Trás-os-Montes, e a alfarroba, sobretudo
produzida no Algarve. Culturas que o presidente daquele organismo, Albino
Bento, considera terem potencial para chegarem a zonas não habituais, referiu
no I Encontro Internacional da Fileira, que decorreu na passada sexta-feira, em
Bragança.
O
CNCFS tem em marcha o projeto ‘Portugal Nuts’, com 630 mil euros ao abrigo de
uma candidatura aprovada, para investir no próximo ano e meio, de modo a
“incentivar a criação de novos produtos e novas empresas, e trabalhar a
comercialização em novos mercados”, explicou.
Albino
Bento considera fundamental aproveitar o aumento da procura de frutos secos
internacionalmente, porque a apetência tem crescido por questões associadas à
saúde, e redirecionar os projetos de expansão para culturas como a noz, avelã e
pistácio, que têm produções reduzidas, mas com muitas possibilidades de
escoamento. “O país já produziu cerca de mil toneladas de avelãs noutros
tempos, agora só produzimos 400, mas trata-se de um produto que tem muito
procura. Regiões mais frescas, como Chaves, Viseu têm potencial e podiam ser
bons locais para investir”, acrescentou o responsável do CNCFS.
(Artigo completo disponível
para assinantes ou na edição impressa)
Escrito por: Jornalista
Glória Lopes
Retirado de www.mdb.pt
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