Galeria
História e Arte acolhe a exposição “Incertezas Partilhadas” até ao final do
mês.
“Incertezas
Partilhadas” foi o título escolhido por João Ferreira para a colecção de
esculturas que, até ao final do mês de Janeiro, está exposta na Galeria
História e Arte, em Bragança.
O
nome pelo qual era tratado familiarmente enquanto criança, Janjã, foi adoptado
pelo escultor como nome artístico, para o “distinguir de um colega com o mesmo
nome”, quando frequentaram a Faculdade de Belas Artes, contou ao Jornal
Nordeste.
Expõe
frequentemente na Galeria História e Arte, situada na Rua Abílio Beça, em
Bragança e dinamizada pela esposa do artista, Emília Nogueiro, através da
Associação Cultural Tempo Líquido.
O
principal objectivo desta galeria, que comemora este ano 10 anos de
funcionamento, é promover a arte e a cultura em geral e o património histórico
e artístico local, em particular. Promove visitas guiadas ao património
histórico e artístico do concelho, exposições de artes visuais, palestras,
encontros com os autores, oficinas e cursos de artes plásticas e ciclos de
cinema de autor.
A
localização no centro da cidade, na mesma rua do Museu do Abade de Baçal, do
Centro de Fotografia Georges Dussaud e do Centro de Arte Contemporânea,
facilita a vista de turistas ao espaço cultural. “Costumamos ter a visita de
bastantes turistas, sobretudo espanhóis e já temos espanhóis que vêm de
propósito às inaugurações das nossas exposições, até porque também temos boas
relações com artistas de Espanha”, referiu João Ferreira.
Quanto
à exposição “Incertezas Partilhadas”, o autor prefere convidar a uma vista,
preferindo que cada obra “fale por si”. As obras foram produzidas entre 2015 e
2016 e a principal matéria-prima utilizada é a madeira, dedicando especial
atenção às técnicas de envelhecimento.
Perfil
do escultor: João
Ferreira – Janjã
João
Ferreira – Janjã, (João Manuel Vaz dos Santos Ferreira Rodrigues) nasceu
em Bragança, 1960. Licenciou-se em Ciências Jurídicas na Universidade
Portucalense do Porto. Desde finais da década de 90 que se dedica de forma
constante à escultura. Colaborou com mestres escultores Bijagós na Guiné
Bissau. Frequentou o Mestrado em Escultura na Faculdade de Belas Artes da
Universidade do Porto. Está representado em várias colecções privadas em
Portugal, Espanha, Bélgica e França. Expõe de forma regular desde 2002.
Sobre
as obras:
O
escultor sente-se atraído pela reciclagem de materiais, sobretudo ferro e na
transformação de madeira, que ele próprio trata, e que traz da aldeia de
Palácios, no concelho de Bragança.
As
madeiras de nogueira, de carvalho, de castanheiro e de olmo são as preferidas
de João Ferreira.
Por: Jornalista Sara
Geraldes
Retirado de www.jornalnordeste.com
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