quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Fiéis rendidos ao novo arcebispo de Braga (Sandra Freitas) (13 Fevereiro 2022)

 




Sé lotada na primeira cerimónia de D. José Cordeiro. Marcelo Rebelo de Sousa destacou preocupação com os pobres, jovens e paz no Mundo.

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou, ontem, as palavras de "atenção aos pobres e aos jovens" proferidas por D. José Cordeiro, na primeira cerimónia que presidiu como arcebispo de Braga, na Sé catedral. Os fiéis, também, ficaram rendidos ao ex-bispo de Bragança-Miranda. Destacaram a mensagem orientada para todas as idades e a preocupação com "o povo que trabalha".

"Gostei imenso da cerimónia. O D. José Cordeiro falou de forma clara e transparente para todos, desde os jovens aos idosos", regozijou-se António Sampaio, à saída da missa que se prolongou por mais de duas horas.

Do que reteve da homilia, o fiel de Vila Nova de Famalicão destacou o "apelo à serenidade", mas também a sensibilização do novo arcebispo para as questões relacionadas com "a caridade, de estarmos juntos e partilhar a fé com a comunidade".

"Ficamos com uma nota fundamental. Aquilo que se pretende é que o cheiro a ovelha não seja um cheiro que as pessoas achem mau, mas muito natural. Durante muito tempo em Portugal, quem cheirava a trabalho era considerada uma pessoa menor, mas quem cheira a trabalho é uma pessoa que faz por isso", frisou Emídio Peixoto, um dos bracarenses que elogiou a cerimónia, sem esquecer o antecessor de D. José Cordeiro.

"D. Jorge Ortiga merece todo o reconhecimento da cidade de Braga", defendeu o fiel, acompanhado pela mulher, Marta Melo.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, "o apelo de atenção aos pobres e aos jovens" e "a preocupação com a paz entre as pessoas e no Mundo são mensagens muito atuais e muito importantes para todos, crentes e não crentes".

Mais antiga

O presidente da República sublinhou que "não podia faltar a este momento", por se tratar da Arquidiocese "mais antiga de Portugal". "Foi do Norte para o Sul que se foi fazendo Portugal e a Arquidiocese de Braga teve uma influência decisiva", frisou.

A par do chefe de Estado, também a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, esteve presente na cerimónia em representação do primeiro-ministro.

A Sé de Braga encheu-se, ainda, de fiéis e curiosos. No exterior da catedral, houve quem resistisse à chuva e ao frio e assistisse à celebração através do ecrã gigante, montado no Rossio.


Retirado de www.jn.pt 

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