A ideia do trabalho em rede na área do micoturismo, na
comercialização ou na regulamentação foi defendido pela docente do Instituto
Politécnico de Bragança num encontro dedicado ao Micoturismo, em Alfândega da
Fé. “No micoturismo, na comercialização ou na regulamentação, há que fazer um
trabalho em rede, porque somos um território com baixíssima densidade
populacional e se para cada autarquia houver uma política diferente de tratar
um recurso isso pode vir a criar um problema. Há estratégias que podem ser
conjuntas, concertadas e trabalhadas em rede”, defende Anabela Martins. O
encontro, que contou com vinte participantes, foi organizada em colaboração
pela Câmara Municipal de Alfândega da Fé e a Ambifungi, uma empresa do concelho
que há um ano se dedica à transformação e comercialização de cogumelos
selvagens. Marco Ferraz, um dos responsáveis do projecto, entende que os
cogumelos são um recurso ainda desconhecido, por isso a informação é fundamental
para promover o turismo ligado à micologia. “Os cogumelos são um recurso que
ainda é um pouco desconhecido, e é importante promover acções de formação,
exposições de fotografia, menus gastronómicos na restauração local. O objectivo
é criar uma estratégia para chamar visitantes e haver a capacidades de os
receber para eles voltarem, para que não façam só um passeio no Outono e outro
na Primavera”, defende Marco Ferraz. O Município alfandeguense já tem vindo a
proporcionar algumas iniciativas na área do turismo ligado à micologia com
passeios e encontros, mas, de acordo como empreendedor, o objectivo do debate é
criar uma estratégia de promoção do sector que possa contar com o envolvimento
de outros agentes, como guias ou apanhadores de cogumelos selvagens com
formação.
Escrito
por Brigantia.
Retirado
de www.brigantia.pt
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