Já foi aberto o concurso público para a atribuição da
concessão da ligação aérea entre Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e
Portimão. O concurso foi lançado pelo governo na passada sexta-feira e
publicado em Diário da República. Os interessados têm agora 47 dias para
apresentarem as suas propostas.
Uma notícia recebida com agrado pelo presidente do
Município de Bragança, Hernâni Dias. “É com satisfação que sabemos que foi
aberto o concurso. Mais vale tarde do que nunca e esperemos que esta ligação
venha servir os interesses da população e dos empresários de Bragança e de
todas as pessoas que precisam dela para conseguirem ajudar ao desenvolvimento
da nossa terra”, salienta o autarca. O presidente da Federação Distrital do PS
de Bragança, Mota Andrade, considera que os distritos de Bragança e Vila Real
estão há demasiado tempo sem ligação aérea e critica a aterragem em Tires em
vez de Lisboa, o que vai fazer com que a viagem seja mais demorada do que
anteriormente. Há duas questões em relação àquilo que o governo vai levar à
prática: termos estado este tempo todo sem carreira aérea e o facto de demorar
cerca de uma hora mais para cada lado, entre Lisboa e Tires, o que nos tempos
que correm nos parece inadmissível” , considera Mota Andrade. Já José Silvano,
presidente da Distrital de Bragança do PSD, José Silvano congratula-se com a
abertura do concurso mas critica, no entanto, a demora no processo de
restabelecimento da ligação aérea a Bragança. Por um lado congratulo-me, por
outro achava que isto podia andar mais depressa para se concretizar esta ligação”,
frisa José Silvano. Bragança está sem ligação aérea a Lisboa desde Novembro de
2012. Em Dezembro de 2014, o Conselho de Ministros aprovou uma despesa máxima
de 7,8 milhões de euros para a concessão da rota. Já em Janeiro, o Estado
revelou numa rectificação que apenas poderá pagar, em 2015, no máximo, 650 mil
euros à transportadora aérea que vier a realizar a rota. O valor restante será
pago em três prestações, cerca de 2,6 milhões de euros no próximo ano, o mesmo
em 2017 e em 2018, o montante máximo consignado no diploma é de 1,95 milhões de
euros.
Escrito
por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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