O investigador reconhece que a área de novas plantações é
extensa mas para evitar a propagação, os agricultores devem fazer um esforço e
estar atentos aos sinais de infestação. “Temos cerca de um mês sem adultos de
vespa no exterior dos gomos. Este era o período que deveria ser aproveitado
pelos agricultores que fizeram plantações este ano com plantas de origem
espanhola ou desconhecida a passarem várias vezes pelas novas plantações e,
encontrando galhas afectadas, devem recolhê-las, destrui-las e mete-las em
sacos plásticos. Isso minimizava ou reduzia o problema. Compreendo que seja
muito difícil conseguir passar por toda as área plantadas este ano, que foi
elevada, mas deveria ser feito um esforço nesse sentido”, frisa Albino Bento.
Os investigadores na área, acreditam que o aparecimento da vespa na região
transmontana se deve à importação de castanheiros espanhóis infectados. Albino
Bento lamenta que continuem a ser comercializados castanheiros de viveiros
localizados em regiões infestadas pela vespa. O Município de Bragança aprovou
ontem uma resolução, em reunião de câmara, a apelar ao combate à vespa do
castanheiro. No documento, enviado a várias entidades relacionadas com a
agricultura, instituições de ensino superior, juntas de freguesia, e ao
Ministério da Agricultura o Município de Bragança exige que sejam tomadas, no
mais curto espaço de tempo, as medidas necessárias ao combate eficaz deste
potencial flagelo económico e social para a região de Trás-os-Montes, “solicitando-se,
com carácter de urgência, a introdução das medidas financeiras e legislativas
capazes de garantir aos agentes da fileira as condições para vencerem esta
ameaça, sem os custos por que tiveram que passar outros países”.
Escrito
por Brigantia.
Retirado
de www.brigantia.pt
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