No passado sábado foi organizada a primeira acção de limpeza de canais e estações na zona de Mirandela, que juntou perto de 30 voluntários.
O representante do Movimento, Daniel Conde, garante que este foi o primeiro passo para pressionar as entidades regionais e nacionais para a importância da reabertura da linha.“Seguir o exemplo de algumas vias férreas, por exemplo no Reino Unido, que foram reabertas após 50 anos de abandono, precisamente após estas acções cívicas. A própria comunidade local começou a juntar-se a limpar o canal e as estações, fizeram-se acordos entre as autarquias e o poder central, foram reabertas e estão a servir a população. E é isso que nós pretendemos aqui”, realça o representante do Movimento.
Daniel Conde fez contas e diz que por apenas seis milhões de euros é possível ter o comboio de volta a Bragança.
“Custaria à volta de 40 milhões de euros, com acesso a dinheiros do QREN a 85 por cento sobraria ao Estado, às autarquias ou a privados, seis milhões de euros apenas para termos o comboio de volta até Bragança”, salienta.
Entre quem participou nesta acção há quem acredite que é possível reactivar a linha, mas também há quem duvide que o comboio volte a apitar nas estações. É o caso do presidente da Junta de Freguesia de Carvalhais. “Não acredito, mas gostaria de o voltar a ver funcionar, mas da maneira que está a linha não acredito”, afirma António Jacob.
O Movimento Cívico pela Linha do Tua promete realizar mais acções deste género e garante que vai apresentar uma proposta de reactivação da Linha às autarquias e também à REFER.
T.B.
Retirado de www.jornalnordeste.com
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