A Casa Maior venceu o concurso “Empresas com Boas Práticas Sociais”, lançado pela Diocese Bragança-Miranda. A empresa é proprietária de duas residências geriátricas, que acolhem 37 idosos e contam com 25 funcionários. A directora técnica da Casa Maior, Cristiana do Nascimento, assegura que as preocupações sociais da empresa são direccionadas para os colaboradores, mas também para os utentes. “Muito mais do que práticas sociais ao nível de recompensas monetárias aos nossos colaboradores, temos outro tipo de práticas, aqueles que têm filhos e sempre que necessário podem levar os filhos para o local de trabalho. Os nossos colaboradores fazem várias refeições na empresa e o subsídio de alimentação continua sempre a ser pago. Relativamente aos residentes proporcionamos sempre uma integração dos familiares, podem fazer refeições conjuntas, e temos uma isenção ao nível do horário de visitas”, explica a responsável. Esta distinção foi atribuída na segunda edição das Conferências do Paço, que decorreu nas instalações do NERBA, em Bragança. O principal orador foi o presidente do Conselho Económico e Social. Silva Peneda admitiu que a crise que o País atravessa contribui para que as empresas ponham de parte as preocupações sociais.“Quando se está a lutar pela sobrevivência dificilmente se tem outro tipo de preocupações, mas mesmo em situações de crise encontramos empresas que têm preocupações que estão para além do seu objectivo imediato que é a obtenção do lucro e a componente comercial”, disse Silva Peneda. Este concurso vai repetir-se anualmente. O presidente da Comissão Diocesana Justiça e Paz, Francisco Cepeda, reconhece que a actual conjuntura económica não favorece as boas práticas sociais, mas lembra que há condições mínimas que devem ser dadas às pessoas dentro das empresas.
No âmbito deste concurso foi ainda entregue uma Menção Honrosa à empresa Óptica do Nordeste.
Escrito por Brigantia
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