As regiões do interior poderão vir a ter uma
diferenciação fiscal de incentivo à fixação de profissionais nestas zonas. A
questão está a ser equacionada no âmbito da reforma do IRS que está hoje em
discussão na Assembleia da República. O vice-presidente do PSD, Marco
António Costa, disse esta manhã em Bragança que espera que hoje se chegue a um
entendimento entre os vários partidos para que seja, por exemplo, possível
aumentar o número de médicos no nordeste transmontano. “Têm existido, por
exemplo, problemas com médicos em algumas zonas do interior do país, em que os
concursos ficam repetidamente desertos, apesar dos esforços que as autarquias
fazem, criando condições de atractividade. O Orçamento de Estado prevê um
reforço nesse sentido, de um apoio suplementar, de forma a poder dar um apoio
clínico mais adequado às populações”, revela o vice-presidente do PSD. Hoje os
partidos e governo procuram um consenso sobre a reforma do IRS, que prevê ainda
outra medida que Marco António Costa não tem dúvidas que beneficiará o
Interior, e que tem a ver com o incentivo à natalidade. “Se há algo que sabemos
que é importante para estas regiões é o apoio e o estímulo à natalidade para
que possa haver uma inversão do ciclo de quebra populacional que estas regiões
têm. Para além disso, o Orçamento de Estado tem associado o início de um ciclo
de fundos comunitários que teve ontem a abertura do primeiro aviso para
concurso de acesso a esses a esses fundos, de 26,5 mil milhões de euros. Estas
regiões fronteiriças poderão beneficiar significativamente dessa
circunstância”. O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, está hoje de
visita ao concelho de Bragança para tentar perceber os problemas que afectam o
nordeste transmontano.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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