Pilotos
nacionais e estrangeiros de "Ultra Four Racing" começaram a dar as
primeiras voltas ao circuito internacional de Vimioso, considerado "o mais
duro" e onde vai decorrer a final do campeonato europeu da modalidade
" agendado para sexta e sábado.
Quem vem
competir a Vimioso sob o título "King of Portugal" (KOP) considera o
traçado do circuito, com cerca de 150 quilómetros, "duro", e “o mais
exigente da competição a nível europeu".
"A pista
tem muita rocha, que se vai desfazendo com a passagem dos carros, o que o torna
mais difícil ultrapassar alguns obstáculos. Trata-se de um troço muito duro e
rápido, tornando-se muito complexo", explicou, Juan Carlos Moraleda, um
piloto espanhol vindo de Madrid.
O piloto
portugueses Alexandre Leal, vindo da Póvoa de Varzim, afina pelo mesmo diapasão
do "adversário " espanhol e qualifica a pista como sendo
"bastante dura" o que torna mais difícil tirar vantagens de carro,
que "é mais rápido do que técnico".
"Participo
pela primeira vez com um carro da classe UTV. O meu carro tem características
diferentes das dos outros que estão em competição. Vou de ter de fazer uma
gestão da corrida de forma eficiente, para não correr risco nem sofrer
percalços", afirmou.
Os pilotos
estrangeiros foram os primeiros a chegar ao circuito trasmontano, faltando
apenas algumas esquipas portuguesas de topo e uma norte-americana.
Segundo a
organização, os atrasos registados devem-se a fatores de logística e às últimas
afinações que as equipas estão a fazer nos carros.
No local, já
é possível ouvir o barulho dos motores e assistir a testes mecânicos e
técnicos, bem como a voltas de reconhecimento da pista por parte dos
concorrentes.
A "Ultra
Four Racing", uma competição de base norte-americana conhecida pela dureza
do traçado, junta este ano 33 equipas e tantos outros carros provenientes de 10
países.
Com uma
potência que chega aos 550 cavalos, debitados por motores V8, os veículos
envolvidos no "Ultra Four Racing" têm igualmente como componente
principal a suspensão e um chassis de modelo tubular que está ser testado pelo
exército norte-americano para a construção de veículos destinados a forças
especiais e de socorro.
O campeonato
europeu começou, segundo a organização, com a participação de 70 equipas, mas
dada a "dureza" da competição muitos foram ficando pelo caminho.
José Rui
Santos, o diretor do KOP, perspetiva que só uma dezena de carros, dos 33 em
competição, chegarão à final da prova devido a dureza do traçado.
"A prova
portuguesa é a mais dura de todas as realizadas a nível europeu. Eu prevejo que
só dez carros cheguem ao final", frisou.
Os pilotos
participantes são obrigados a fazer "uma boa gestão do carro", já que
este ano vão percorrer 150 quilómetros, por caminhos e aceiros onde vão
encontrar um traçado por vezes rápido e outras vezes muito lento e com
obstáculos muito difíceis de transpor, o que exige muito da parte mecânica dos
carros.
Em jogo vão
estar cerca de 10 mil euros em prémios, a distribuir por três categorias,
escolhidas perante o grau de dificuldade da competição.
Retirado de www.rba.pt
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