
Os acidentes já aconteceram (logo na primeira semana em que vigorou esta alternativa ao IP4 um automóvel caiu num buraco e um camião tombou na valeta) e os sustos sucedem-se. Os motoristas queixam-se que o desvio, pela Estrada Nacional 15, é demasiado estreito para o cruzamento de dois pesados. “Temos de recorrer a toda a nossa perícia. Já há colegas de Braga e do Porto com medo de vir fazer serviços a Bragança por causa das condições da estrada”, sublinha Alcino Balesteiros, motorista de autocarros, que faz carreiras diárias para Porto e Braga.
Por sua vez, João Abel, motorista de camiões da David e Nuno, uma empresa de materiais de construção de Bragança, diz que “é muito estreito” e que já partiu um espelho “ao cruzar com um autocarro”. “Aquilo está uma miséria, não tem as medidas para uma estrada daquelas”, sublinha.
Apesar de a estrada ter sido, em tempos, a única ligação com o litoral, na altura “havia muito menos trânsito do que agora”. “As obras têm de ser feitas mas deviam fazer os desvios em condições”, acrescenta, lamentando que “toda a gente se acomode”.
Alcino Balesteiros Diz que só “indo pelo meio da estrada” se consegue circular com alguma segurança, “caso contrário, vamos logo para a valeta”. Até ao fecho desta edição não foi possível obter uma reacção por parte da concessionária, a Auto-estradas XXI, apesar das diversas tentativas de contacto feitas ao longo de uma semana.
Escrito por Brigantia (CIR)
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