Que insensatez, que desvario!
Se alguma vez serei,
num qualquer tempo ou lugar,
porque este sentimento de vazio
onde falta o calor e não existe o ar?
Ar que se respire
sem culpa, sem esforço
nesta dimensão insegura,
sem dono, sem rosto...
que a todos angustia,
sufoca, aniquila, transfigura
nesta triste e eterna noite
onde nada se vê,
para lá da noite vazia...
Maria Cepeda
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