quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Hoje

Hoje, não sei porque, não me sinto verdadeiramente eu ou tu, ou sei lá quem.

Não sei quem amargamente sou ou serei ou seremos todos dos poucos que ainda insistem. 

O que se passa com o meu coração tão saltitante e oprimido que parece locomotiva desenfreada na corrida que não sabe para onde, quando ou porque irá. 

Abro a porta, fecho-a  a seguir. Olho para ontem. Não quero ir, não quero ficar, vou sair até conseguir voltar...

Parece uma tolice! O meu olhar anseia por areia e mar, por sol e calor, pelo vermelho do Sol a pousar na minha vontade de não querer ir nem ficar. 

Serei capaz de te amar hoje, amanhã e sempre sem deixar de me amar?


Maria Cepeda

    

Sem comentários:

Enviar um comentário