quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

2025. Que ano será este?

2025. Aqui chegados, encontramo-nos algo desorientados, algo perdidos e inseguros do que aí vem. Não há forma de sabermos o que nos reservam estes doze meses, quatro estações, trezentos e sessenta e cinco dias...
        Infelizmente sou pouco viajada, pouco conhecedora dos diversos países deste belíssimo planeta e, até prova em contrário, o único que sustenta seres vivos, que nos oferece uma luxuriante variedade de vidas.
        Somos egoístas. Sim. Muito egoístas mesmo. Queremos o melhor para nós, apenas para nós e os nossos mais próximos.
        Sustentamos o nosso olhar num horizonte perfeito. Sorrimos e esperamos que as coisas aconteçam e nos beneficiem. Tudo nos pertence e adquirimos a certeza de sermos donos e senhores disto tudo. Podemos fazer o que nos convier, o que nos der na veneta... 
        Quando alguém, com mais consciência cívica, nos alerta para os problemas de que se apercebe, cada dia mais evidentes, fingimos que não é connosco... Assobiamos para o lado. Alguém resolverá.
        Infelizmente, mais uma vez, os percalços adensam-se. Agora não é só o ambiente… São as guerras. 
        Passámos de um mundo “perfeito” para um mundo absolutamente “imperfeito”, com muitas vírgulas e pontos finais, com pontos de exclamação, pontos de interrogação, reticências, aspas, parênteses…
        O que será de nós agora, ou amanhã, daqui a um mês, um ano?
        Só temos esta casa… Por mais frágil que seja, é a nossa única casa. Seremos capazes de a transformar nas ruinas da nossa civilização? Seremos responsáveis pela destruição dos sonhos que ainda temos por realizar?
        Somos todos iguais. Sejamos morenos ou claros, cabelos pretos ou louros, olhos orientais ou do ocidente, temos nas veias o mesmo líquido primordial: o sangue, “fluido corporal que percorre o sistema circulatório em animais vertebrados; formado por uma porção celular de natureza diversificada - que circula em suspensão em meio fluido, o plasma. Em animais vertebrados o sangue, tipicamente vermelho, é geralmente produzido na medula óssea”, (Wikipédia) que faz de nós o que somos: seres humanos.
        Sobreviveremos? Quero acreditar que sim. A esperança ainda não morreu.     

 

Maria Cepeda

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