Aí vai outra
foto minha da antiga Praça do Mercado, zona dos talhos, num dia também de neve
e que hoje evocamos com bastante saudade.
Bom Natal para todos.
Jorge Morais
Aí vai outra
foto minha da antiga Praça do Mercado, zona dos talhos, num dia também de neve
e que hoje evocamos com bastante saudade.
Bom Natal para todos.
Jorge Morais
Aí vai, caríssimos, para o
Blogue, a minha oferta de Natal: Uma grande
nevada em 1997, daquelas de verdade e de que já quase não tínhamos
presente na memória os seus contornos visuais.
Acresce que foi tirada por
uma Canon F1, rolo analógico, claro, e de um ponto a meio da rua Direita,
enquadrando na estrela de iluminação, a torre de menagem e castelo, bem como
rasando os telhados nevados de várias casas da rua.
Revelei em casa. Permito-me
acrescentar que a decoração natalícia dessa rua Direita, nessa altura, era mais
interessante e elaborada do que aquela que vemos hoje no mesmo local parecendo
precisamente mais pobre do que a desse tempo e, iria mesmo dizer, a parente
mais pobre de todas as iluminações de rua deste ano de 2025.
Boas Festas e saúde.
Jorge Morais
Celeste, dona Celeste Maria Ferro, falecida há aproximadamente um mês e que não resistiu a uma queda grave que deu nas fatídicas escadas das "Moreirinhas" que tantas vezes subiu e desceu nas suas iniciativas de pendor empresarial que a levavam a locais centrais da nossa cidade aonde amiúde a víamos de sorriso simples e afável mercadejando; em bom tempo, em plena Praça da Sé, vendendo tremoços e um ou outro aperitivo e, em tempo mais careta e de castanhas, ousando também preparar e vender estas iguarias de Outono, instalando-se às vezes, também, na pequena eira frente aos correios.
Empresária de fracos recursos que começou por apresentar
a sua mercadoria num carrinho quase de brincar adaptado a partir de coisas
triviais e que aparentemente resultavam do seu próprio engenho, evoluiu,
possivelmente auxiliada, para carrinhos mais elaborados ou transformados e
formais de chapa e até de inox até que, por fim, a entidade camarária, vendo o
seu engenho e agradabilidade para se relacionar e vender lhe arranjou um pequeno
quiosque de madeira com assador e tudo frente aos correios. E era vê-la assim,
porém, mais atarefada e concentrada preparando o saboroso produto para o
público. Pessoalmente parecia-me, nessa condição e compromisso, menos à
vontade, menos espontânea e sorridente, talvez porque mais sobrecarregada.
Cheguei a pensar que os simples tempos iniciais em que aparecia com os seus carrinhos eram também mais um pretexto para sair de casa e falar e cumprimentar as pessoas do que propriamente fazer dinheiro. De uma maneira, ou de outra, iluminava um pouco e diversificava humanamente as praças aonde a víamos. Gostava de conversar com ela e, com simpatia, anuiu, em tempos ainda de pandemia, a que eu lhe tirasse uma fotografia que aqui está.
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Aqui temos mais uma fotografia de Jorge Morais onde o lado humano é bem patente. Como fotógrafo humanista que também é, soube captar a sensibilidade, a simpatia e a leveza de uma alma simples e genuína que, ao mesmo tempo, serve como singela homenagem pela sua partida.
Maria Cepeda
Hoje, não sei porque, não me sinto verdadeiramente eu ou tu, ou sei lá quem.
Não sei quem amargamente sou ou serei ou seremos todos dos poucos que ainda insistem.
O que se passa com o meu coração tão saltitante e oprimido que parece locomotiva desenfreada na corrida que não sabe para onde, quando ou porque irá.
Abro a porta, fecho-a a seguir. Olho para ontem. Não quero ir, não quero ficar, vou sair até conseguir voltar...
Parece uma tolice! O meu olhar anseia por areia e mar, por sol e calor, pelo vermelho do Sol a pousar na minha vontade de não querer ir nem ficar.
Serei capaz de te amar hoje, amanhã e sempre sem deixar de me amar?
Maria Cepeda
Para mais tarde recordar, com a esperança de um dia podermos ter, na nossa cidade, uma estação ferroviária cujos comboios rápidos nos liguem à Espanha e restante Europa.
As promessas só se transformam em realidades se forem executadas. Bragança tem uma localização privilegiada. Acontecerá durante a minha vida?
O fado ou fadário das eleições repete-se de vez em quando, nem sempre regular e a prazos certos, mas quando o próprio fado das dinâmicas sociais o permite ou provoca.
Os protagonistas vão mudando, bem como as estratégias de publicitação ao público, embora haja coisas que se mantêm, como a visitação às feiras, por exemplo.
É visível, no passado, um maior peso da comunicação por cartaz, por painel fixo ou móvel, grande ou pequeno, no chão, em mansões ou em barracos, nas árvores ou em postes... onde fosse possível.
Em campanhas na nossa cidade, ainda no século passado, registei em datas diferentes, os seguintes documentos à velha maneira analógica e a preto e branco. (Jorge Morais)
Campanha 1
"Olá Mara. Aí vai um texto meu e fotos sobre campanhas eleitorais passadas noutros momentos do século passado. Antes de colocares dá o feedback sobre o que achares ou não achares. Procurarias que fossem postadas a próxima semana, ou seja, antes das eleições." (Jorge Morais)
"Olá Jorge. Com muito carinho recebemos as tuas fotos e os teus textos. Sabes que a tua colaboração enriquece este nosso blogue que pertence a todos os nossos seguidores e colaboradores. Por isso, usa e abusa deste espaço. Aguardamos a tua próxima "remessa". Além disso, nestes tempos de bulício eleitoral, nada se adequaria mais do que as tuas fotos únicas, que a uns trarão saudades e a outros a sensação de dever cumprido.". (Mara e Marcolino Cepeda)